Samsung Galaxy Tab S9 FE ainda é uma boa compra? Confira nossa avaliação

No dia a dia, seja para navegação na web, uso de redes sociais ou apps gerais, o tablet se sai muito bem e não trava — mesmo para aqueles que, assim como eu, são fãs de múltiplas abas e aplicativos abertos ao mesmo tempo. Já a tela com taxa de atualização de 90 Hz entrega boa fluidez, que é agradável tanto para jogos leves quanto para assistir séries e filmes.

Apesar de trabalhar com um notebook, o tablet da Samsung tem a preferência nos dias em que vou à redação, por ser uma alternativa mais leve, compacta e fácil de carregar. Além disso, para atividades de pesquisa, leitura e gravação de entrevistas, ele também é o meu escolhido por causa da facilidade de uso, do gravador de voz e da boa qualidade de vídeo em chamadas online.

Outra vantagem é que ele também funciona bem para edições de vídeos. Geralmente, eu utilizo o Capcut e, com o tablet, essa atividade acaba sendo mais prática por conta da fácil visualização dos frames, além do fato de não travar em nenhum etapa — seja na importação, nos cortes, transições ou mesmo na exportação em alta qualidade.

Para tarefas de trabalho, o único contratempo se dá com conexão do teclado físico e mouse para o ao à plataforma WordPress, ocasião em que o cursor parece “bugar”, sendo necessário ativar o teclado digital nativo do dispositivo.

Porém, o grande destaque se dá no uso para estudos. Por ser bem leve, é como ter um caderno ou livro nas mãos. Com o Samsung Notes, aplicativo nativo para a criação de notas e pastas, é possível ter um alto nível de personalização, que vai da escolha do tipo de folha até diferentes estilos e cores de canetas, lápis e marcadores.

Além disso, ele ainda possibilita importação de PDFs que, quando convertidos para o Notes, se tornam editáveis — o que facilita a vida de quem estuda por apostilas digitais, por exemplo, ou precisa responder exercícios.

Outra facilidade é a importação de imagens dentro dessas notas, incluindo gráficos, imagens baixadas da internet, fotografias da galeria ou recursos adicionais que sejam úteis. Para quem gosta de estilizar, também é possível criar e personalizar capas para cada nota, como um verdadeiro caderno digital.

O Tab S9 FE permite ainda a divisão da tela em duas — tanto na horizontal quanto na vertical —, facilitando a realização de anotações enquanto se acompanha um vídeo no YouTube ou se consulta ou ebook. Essa função também pode agradar quem busca um tablet para desenhar e costuma seguir uma referência.

Outra vantagem em adquirir o Tab S9 FE é que ele já vem com a capa protetora e a caneta S Pen, diferencial que pode se conseguir apenas nas versões S10+ ou S10 Ultra, a nova linha da Samsung disponível para venda — mas que custam a partir dos R$ 7 mil.

No caso da capa protetora, além da função óbvia de manter a integridade do tablet e da tela, o ório ainda funciona como uma espécie de tripé de apoio, facilitando o uso na horizontal ou na vertical.

Já a S Pen é bastante precisa: se conecta com facilidade ao tablet e entrega uma experiência muito real e semelhante ao uso do caderno físico. Para quem gosta de exercitar a letra cursiva, assim como eu, esta acaba sendo uma forma de economizar papel e ser mais ecológico.

A caneta também tem uma espécie de imã que a deixa fixamente conectada à estrutura externa do tablet — que é feita de alumínio — na hora em que ela não está em uso. E, para garantir a proteção do ório, ela tem um compartimento específico na capa protetora.

Entre os principais benefícios do tablet da Samsung, vale o destaque para os seguintes pontos:

✔️ Design em alumínio, que traz mais sofisticação ao modelo.
✔️ Tela fluida de 90Hz que diferença na hora de assistir vídeos.
✔️ S Pen já inclusa e com ótima precisão para anotações.
✔️ Capa protetora resistente e durável — mesmo para quem tem gatos que gostam de deitar sobre o tablet.
✔️ Certificação IP68, que dá resistência à água e à poeira.
✔️ Processador que não trava, mesmo com uso simultâneo de diferentes aplicações.

Já os principais pontos negativos que me incomodaram em algumas atividades foram:

❌ Tela LCD ao invés de AMOLED, que deixa as cores não tão vibrantes.
❌ Carregador de apenas 15 W, mesmo o modelo ando até 45 W.
❌ Câmera frontal, que dificulta fotos centralizadas.

Na comparação com a linha que sucede o S9 FE, que é a S10 — lançada em setembro de 2024 —, é possível perceber que o investimento mais que dobra, custando a partir dos R$ 7 mil.

Mas isso não é à toa, já que se trata de uma versão que chegou com upgrades interessantes, como a tela AMOLED com taxa de atualização de 120 Hz.

Contudo, para quem busca custo-benefício acima de tudo e quer um tablet que performe bem nas tarefas mais básicas de quem estuda e trabalha, o modelo de 2023 pode ser de grande ajuda no dia a dia sem pesar no bolso.