Mike Deodato Jr.
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, o ilustrador lançou sua primeira fanzine aos 15 anos, ainda na década de 1970. De lá para cá, publicou charges em jornais até chegar à DC Comics, em 1994, para desenhar a Mulher-Maravilha. Com agem, também, na Marvel, onde desenhou personagens como Thor e Hulk, recebeu seu Eisner em 2022, pela novel Nem Todo Robô – a “Melhor publicação de humor”.
Um dos expoentes do País a desenhar para o mercado estrangeiro, Deodato enxerga um potencial inerente ao brasileiro de transformar qualquer história em uma experiência única. No entanto, para que sejam ouvidas, ainda falta investimento. “O talento é indiscutível, mas é preciso mais apoio e investimento para que possamos ocupar o espaço que merecemos no mercado global”, comenta.
Apesar de uma carreira imersa no mundo dos super-heróis, quando perguntado sobre suas inspirações, o cartunista não poupou elogios a autores como Mauricio de Sousa e Laerte. “Embora seus trabalhos [do Mauricio] sejam direcionados ao público infantil, o impacto cultural de suas criações é inegável. Já Laerte impressiona pela habilidade de explorar questões sociais e existenciais com humor e profundidade iráveis”, pontua.